Era uma vez, um jovem chamado Amor, acima de tudo era fraterno e reconhecido por todos pelo seu jeito temperamental. O mais velho de uma familia de 7 irmãos, as vezes, como todo irmão mais velho, conseguia ser chato e teimoso como um asno. Sua missão era espalhar a boa nova ao mundo.
Carregava sempra algumas rosas e as jogava para as jovens donzelas que o viam passear por entres as ruas daquelas cidades que o tempo nos fez esquecer. Diziam por aí que ele tocava violão como ninguém e não tinha quem ficasse sem beijar quando animava as festas com o vinho que trazia dos deuses.
Todas as canções do jovem Amor não envelhecem, são eternas. Até a lua quando o ouviu tocar se emocionou, chorou como uma criança, suas lágrimas escorriam por aquele ceú escuro. Choveu e fez muito frio naquela noite.
O jovem Amor sabia para quem era aquelas lágrimas. E logo no raiar do dia, chamou seus amigos passarinhos, e por serem tão pequeninos, ensinou para cada um apenas uma nota musical .Com aquela passarada reunida organizou um imenso coral para alegrar os primeiros raios do Sol.
E o Sol naquele dia brilhou mais forte. A alegria é contagiante e todo botão de flor se abriu, e toda lagarta virou borboleta, e tudo naquele dia foi diferente. A Mãe terra, filha do Sol, parou por três dias só para ouvir aquele som que fala com o coração, e as vezes se fazem daquelas canções que só quando estamos apaixonados fazem sentido.
A jovem Lua ao saber da anunciação do seu encontro com o Sol, fez questão de usar seu vestido mais branco e seu par de brinco adornado de prata e perólas. O tempo parou para admirar a beleza da Lua com o seu véu de noite.
O jovem Amor celebrou e derramou sobre a Mãe Terra grandes quantidades do vinho dos deuses, e a jovem senhora que ainda não tinha conhecido a inebriante doçura da presença daquele jovem rapaz, caiu desmaiadas em seu braços. Foi quando somente o Amor presenciou o beijo dos apaixonados separados pelo o destino.
E ali juntos o Sol, a Lua e o Amor viraram confidentes e juntos bolaram um plano para driblar as correntes do destino. Ninguém comenta sobre o assunto, mas dizem os antigos que isso são os mistérios da vida, mistérios de quem leva a vida com o Amor.
*
Essá é uma das histórias que quero contar para os meus filhos.
Ítalo tu se habilita em fazer a quadrinização? E aí Marcelo vai querer roteirizar para os quadrinhos? Estou aberto a idéias.
Sou aquilo que te faz pensar, pois por aqui fazer sentido nem sempre é uma regra.
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
A contravenção do pensamento
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pensamentos sequelados
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Divagando sobre a realidade paralela
penso que talvez o lado lá, seja o eterno
Tenso, mais de uma vez, seja cá para ela
penso na realidade, o que é terno?
Devagar, caminhando para a real idade
Essa insentatez de lembrar do que não posso
Sem lenço, sem alento, talento vosso
Exceder os limites da sociedade
penso que talvez o lado lá, seja o eterno
Tenso, mais de uma vez, seja cá para ela
penso na realidade, o que é terno?
Devagar, caminhando para a real idade
Essa insentatez de lembrar do que não posso
Sem lenço, sem alento, talento vosso
Exceder os limites da sociedade
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Para um amigo, chamado Ítalo.
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poesias
Sinto a alegria de nossas conversas de vidas bandidas
Daqueles encontros entre amigos que só aparecem quando eu bebo
Poderia chamar de ilusão mas acredito que seja amizade
Palavras são só palavras, as vezes são palavras cruzadas
Outras tantas vezes falar mal da vida alheia
Entre umas e outras, lhe cai bem uma cerveja
Papos que divagam entre a filosofia humana
Entre os pecados infames da vaidade mundana
Espere um momento, respire, olhe ao seu redor
O mundo está girando, pare, olhe ao seu redor
Niguém pode mais, não se apegue ao que é nosso
Há sinceridade nas coisas que faço sabendo que posso
viva e se divirta e se puder repita todos os dias
Te digo, repito, nenhum dia será vivido repetido
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Sinto a alegria de nossas conversas de vidas bandidas
Daqueles encontros entre amigos que só aparecem quando eu bebo
Poderia chamar de ilusão mas acredito que seja amizade
Palavras são só palavras, as vezes são palavras cruzadas
Outras tantas vezes falar mal da vida alheia
Entre umas e outras, lhe cai bem uma cerveja
Papos que divagam entre a filosofia humana
Entre os pecados infames da vaidade mundana
Espere um momento, respire, olhe ao seu redor
O mundo está girando, pare, olhe ao seu redor
Niguém pode mais, não se apegue ao que é nosso
Há sinceridade nas coisas que faço sabendo que posso
viva e se divirta e se puder repita todos os dias
Te digo, repito, nenhum dia será vivido repetido
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
terça-feira, 5 de agosto de 2008
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