Ela olhou com ar de quem sabia muito sobre mim, mais do que eu queria que ela soubesse, e são nessas horas que acontecem as maiores cagadas. Então com delicadeza pegou na minha mão e me levou num lugar onde não havia ninguém e afirmou: "Eu sei que você tens algo a me perguntar e estou aqui para responder".
Sorri nervoso e catei logo um cigarro que estava inquieto no bolso da camisa pedindo paa ser queimado e virar fumaça, mas na verdade quem estava afim de virar fumaça era eu e poder sair assim de fininho sem ser percebido. Olhamos um para o outro com aquele silencio barulhento, baixei a cabeça, para enfim poder criar coragem, mas, meus olhos ainda eram perdedores.
Ela também pediu um cigarro. Sua perna balança de um lado para o outro - será que ela está nervosa? - . De repente sinto perto do meu ouvido um sussurro: "Não acredito que estás sendo vencido por suas razões, Adaildo".
Agora fui nocauteado por meus sentimentos.
1 comentários:
obrigada querido
:]
o seu ta demais !
apartir de hoje vou passar
a lê-lo.
ehiuahia
;*